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Alma Peregrina – Sozinha no Rio de Janeiro – por Francielli Melissa

Alma Peregrina viajando Sozinha ao rio de janeiro!

Se você a escutar, vai perceber que ela te pede pra ir cada vez mais longe!

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Seguidora da vez: Francielli Melissa

Dentista, de Rondônia, artesã nas horas vagas, viajante de corpo e alma!

De Rondônia ao Rio de Janeiro sozinha - Me senti muito segura em minha própria companhia!

Estamos nessa vida só de passagem, e isso já nos faz instintivamente viajantes, se você parar pra escutar sua alma ela vai dizer: vá mais longe!

Nossa alma sempre está em busca de algo, e dificilmente fica claro o que queremos buscar, apenas se tem um sentimento de inquietação querendo algo novo. A nossa alma é peregrina!

Viajar pra mim é seguir meu instinto. É estar em conexão comigo mesma, e por isso viajar sozinha não me causa medo. Pelo contrário, me sinto muito segura pois tenho a mim!

Minha primeira viagem sozinha foi para o Rio de Janeiro, um lugar que seria palco das realizações de alguns dos meus sonhos, eu estava confiante da minha escolha, da minha autonomia e de estar feliz com minha companhia. 

Havia um desafio, sou um pouco introvertida, mas eu tinha consciência de que conhecer pessoas novas faz bem à vida, então arrisquei uma hospedagem em um hostel muito legal em Ipanema, e fiquei em um quarto com mais 3 meninas. 

Não tenho do que reclamar dessa experiência, que me fez enxergar perspectivas de vida diferentes das minhas, outras culturas e outros estilos de vida, e por estar aberta para ouvir pude crescer e pensar em coisas novas. Todo ser humano tem algo a ensinar e algo a aprender. Existem muitas opções de passeios no Rio, veja e reserve aqui!

Se você prefere viajar com todo o suporte de uma agência de viagens, fale com a Evelyn na @agencialaviajera! Todo meu conhecimento e experiência a serviço dos seus sonhos!

A escolha do destino tinha uma razão: realizar meu sonho de voar de Asa Delta!

Escolhi o Rio especialmente para realizar um sonho da vida toda: voar de asa delta! Me senti livre como um passarinho, de corpo e alma!

A energia do Rio de Janeiro é maravilhosa, de alegria, liberdade e novidade. Tantas pessoas diferentes, lugares que se contrastam, mas se completam. Impressionante!

Escolhi um domingo para voar de asa delta, aliás, fui ao Rio especialmente para isso. Me senti um passarinho, de corpo e alma! Era um sonho que eu tinha desde a minha adolescência e que nem sei porque sonhei com isso minha vida toda!

Mas de fato tenho uma ligação com o ar que nem sei explicar! Saltei da pedra bonita sobrevoando a praia de São Conrado contemplando uma vista e uma existência divina! 

Sempre me perguntam quanto tempo durou o voo. A resposta? O suficiente pra eu conhecer minha força e minha fragilidade!

Saí da praia de São Conrado e segui para a pedra do Arpoador. A vibe do lugar é incrível, pelo som do mar que impõe sua presença, pelo sol que lhe doura a pele se assim você quiser, pelas sombras onde você pode descansar, pela pedra que calça nossos pés, e pelas pessoas que estão ali desejando apenas ser feliz naquele dia. 

E naquela tarde enquanto o sol fazia seu percurso, eu estava conversando comigo mesma.

– E aí como você se sente agora?

– Isso tudo, essa viagem, os seus passeios, seus privilégios, te trazem quais conclusões?

– Você veio até aqui pra fugir ou pra buscar?

(se perguntem isso sempre, ajuda muito a nos conhecer melhor, saber o que realmente tem movido nossos passos)

Não consigo te falar sobre todas as minhas respostas aqui neste artigo, pois foram pelo menos duas horas ali, pensei muitas coisas, cheguei a conclusões, e saí com novos questionamentos!

A sensação de ser livre: sem igual!

cristo redentor
Uma viagem repleta de momentos de introspecção, novas amizades, muitos descobrimentos e sensações que me deixaram com doces e calorosas lembranças
Siga o que tua alma te pede: vá mais longe, confie na sua intuição, você é sua melhor companhia!

O sol se pôs, e dormiu com ele a inquietude daquele dia. Senti aquela paz que excede todo entendimento, o sol levou muitos pesos que eu estava carregando até ali. Gratidão é minha resposta universal.

Desci a pedra, peguei uma bike do Itaú, e segui para o hostel que era próximo. O dia tinha sido intenso, então naquela noite descansei.

A segunda-feira amanheceu com cara de despedida, era meu penúltimo dia no Rio, e iria visitar o Cristo Redentor logo mais à tarde.

Eram 9h, tomei um café forte na padaria e fui pedalar em volta da lagoa Rodrigo de Freitas! Meus pensamentos giravam em torno de:

‘’Que experiência linda estou vivendo!’’

‘’E se eu viesse morar aqui?!’’

‘’Que loucura Francielli! Aproveite aqui e agora!’’

‘’Não esqueça de fazer seu check-in quando chegar no hostel!’’

  Eu e a aleatoriedade dos meus pensamentos hahaha

Já haviam se passado 2 horas, então voltei ao hostel para um banho e seguir com a programação do dia. Às 11h peguei uma van e fui para o Corcovado, iria conhecer a maravilha que é o Cristo Redentor. 

Cheguei lá em cima bem alegre, pois eu aprendi o dom de contemplar. E contemplei com todo meu ser, o Cristo que sempre foi meu mestre. E estar ali aos seus pés me emocionou. 

Fiquei alguns minutos olhando para o alto, agradecendo-lhe pela vida e por me mostrar que posso ser livre. Em certo momento pensei: Que eu nunca tire os olhos de ti!

E outro pensamento veio na minha mente como uma voz: olhe para o lado e olhará para mim!

Olhei! E vi pessoas. E sorri!

Levantei e fui servir, me oferecendo para tirar fotos, fotografei pessoas que também estavam sozinhas, fotografei famílias, e fui fotografada. 

Retornando a Ipanema fui almoçar e descansar um pouco! Dessa vez eu queria ver o pôr do sol no Mirante Dona Marta. Então combinei com uma colega de quarto pra irmos juntas. Pegamos um Uber, mas quase no meio do caminho soubemos que o mirante naquele horário estava fechado! Uma pena! 

Então decidimos mudar a rota e ir ao Arpoador. Caminhando na orla, rumo a pedra, conheci Phil, um amigo extraordinário que aquela tarde me presenteou, subimos Beka, Phil e eu para o pôr do sol. 

Diferente do dia anterior, que foi um momento de introspecção, aquela segunda-feira foi de boas companhias, conversas, e sorrisos memoráveis!

Para fechar aquele dia com chave de ouro, a noite foi repleta de muitas outras novas amizades, muitos descobrimentos e sensações, que me deixaram com doces e calorosas lembranças.

No dia seguinte peguei o voo de volta para minha cidade, fim das férias!

Mas o Rio é um lugar que não dá pra se visitar só uma vez, e não vejo a hora de voltar e dizer: O Rio continua lindo!

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Mas se mesmo com todas as dicas, você não tem horas e dias para dedicar ao planejamento da sua viagem, deixa que a Evelyn faz isso por você na agência de viagens La Viajera. Mande uma mensagem e boas viagens! 

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Um voo livre pela França que você não conhece – por Inahiá Castro

um voo livre pela frança que você não conhece

A Copa Ícaro é o maior evento de voo livre do mundo. A França tem muito a oferecer, saia do roteiro básico e se surpreenda

Picture of Viajera convidada: Inahiá Castro

Viajera convidada: Inahiá Castro

Mãe do João Pedro, uma das primeiras mulheres a voar de parapente no Brasil, jornalista, escritora, viajante solo

O vilarejo francês com menos de 1500 habitantes recebe até 100 mil pessoas todo ano para o evento

Já pensou em viajar para a França e não inserir Paris no seu roteiro? Claro que a Cidade Luz sempre terá seus encantos, mesmo para quem a visita diversas vezes, mas o país tem outros lugares e eventos surpreendentes e imperdíveis, como o de voo livre, que acontece em Saint Hilaire du Touvet

Para quem ama a liberdade e a aventura, a dica é visitar a Copa Ícaro (Coupe Icare), o maior evento de esportes aéreos do mundo, que reúne, todos os anos, milhares de praticantes e amantes do voo livre, paraquedismo, balonismo, ultraleves, planadores e todo tipo de aeronaves experimentais, das mais criativas às mais engenhosas e malucas, vindos de diversas partes do mundo.

A Copa Ícaro nasceu em 1974 quando um pequeno grupo de pilotos de asa delta decolou do alto do Chartreuse, na região Auvergne Rhône-Alpes, onde fica a cidade de Saint Hilaire, organizando uma pequena competição de decolagem e pouso de precisão (no alvo). 

Desde então, a cada ano, todo mês de setembro, o evento foi ganhando maior proporção até chegar ao grande festival de esportes aéreos que é hoje.

Saint Hilare é um vilarejo localizado no alto do Plateau des Petits Roches, na região administrativa de Auvergne Rhône-Alpes, no departamento de Isère, e tem menos de 1500 habitantes. Durante a Copa Ícaro a cidade chega a receber em torno de 100 mil pessoas entre praticantes de esportes aéreos e público em geral.

Voo a fantasia, ambiente animado e lindas paisagens em um rolê diferente na França

Fazendo a cobertura jornalística do evento. Ambiente animado para viajar sozinha (ou não): bares, balada, culinária mundial, voo a fantasia e muita diversão

A Copa Ícaro reúne diversos eventos simultâneos durante 4 dias que vão, normalmente, de quinta a domingo. Uma feira de fabricantes e revendedores de equipamentos e acessórios acontece em dois grandes pavilhões; uma tenda montada em uma das rampas de decolagem exibe um festival de cinema com filmes de voo; outra tenda funciona como bar e balada à noite, e o pavilhão de alimentação conta com barracas que oferecem uma boa variedade de fast foods da cozinha local e internacional, além de um palco onde diversas bandas se apresentam.

Mas, o ponto alto do evento é o Festival de Voo à Fantasia, que acontece no sábado, reunindo uma plateia de milhares de pessoas que assistem às decolagens dos pilotos de Parapente e Asa Delta de vários lugares do mundo, que se esmeram em criatividade e bom humor, arrancando muitos aplausos, risadas e torcida do público. 

Os pousos acontecem na cidade de Loubin, na parte de baixo do vale, onde outra estrutura é montada para receber o público com praça de alimentação e também alguns expositores de equipamentos e acessórios para voo livre.

Programe-se com antecedência, o evento é concorrido

O voo fantasia é o mais esperado e divertido do evento

As mulheres que viajam sozinhas encontram na Copa Ícaro um ambiente alegre, jovial, familiar, com a grande oportunidade de conhecer pessoas incríveis de vários países e mergulhar – ou melhor, decolar – num incrível universo de aventura e diversão.

Há diversas opções de hospedagem que vão desde pequenos hotéis até hostels, aluguéis de casas ou quartos por Airbnb e até uma área de camping. Mas, como o evento é muito procurado, é preciso garantir tudo com antecedência, sob o risco de não ter onde ficar se deixar para a última hora.

Se você pratica esportes aéreos, ainda pode dar tampo, mas é preciso verificar as permissões para viagens por causa da pandemia. Mas, com certeza, vale a pena programar o passeio com mais antecedência para o ano que vem

Lembre-se sempre de contratar um seguro viagem antes de embarcar na sua próxima aventura se quiser evitar uma roubada!

Você encontra mais informações sobre a Copa Ícaro no site do evento.

Quer viajar? Deixe quem sabe planejar tudo pra você – fale com a agência La Viajera.

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Mulheres que Voam – por Inahiá Castro

Só ganha o céu quem dá um passo no vazio

Viajar sozinha para voar - mulheres que praticam voo livre - e como são livres!

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Viajera convidada: Inahiá Castro

Jornalista e Piloto de Parapente

Viajar sozinha para voar era meu sonho de liberdade! Fui uma das primeiras mulheres a praticar voo livre no Brasil

Viajar sozinha e voar. Eu nasci com uma alma livre, e me lembro que esses eram os desejos mais fortes da minha infância. 

Quando eu pensava em ser “gente grande”, isso significava o passaporte para o mundo do “posso fazer tudo sozinha”.  

Me atraía essa possibilidade que os adultos tinham de saírem sozinhos, sem precisar andar de mãos dadas e sendo puxados por ninguém

Eles podiam ir à banca de jornal da esquina, ao supermercado, ao banco, ao trabalho, pegar estrada, ir a outras cidades, ir ao aeroporto, viajar sozinha pelo mundo. Era isso que eu queria da minha vida adulta. Queria ir…

Pertenço a uma família grande, numerosa em primos, tios, e isso me proporcionou uma infância e adolescência quase sempre na coletividade

Em casa, meus pais eram festeiros e animados, e os amigos eram sempre bem-vindos, tanto os deles como os meus e de meu irmão mais novo. 

Isso certamente contribuiu para eu me tornar uma pessoa sociável, comunicativa, que adora gente, mas também me despertou mais que a curiosidade, a necessidade de estar só; de viver momentos comigo mesma, em que as decisões de quando, como e aonde ir dependessem só de mim.

A primeira experiência veio cedo, por volta dos 14 ou 15 anos de idade, quando eu viajava para o interior ou litoral, para visitar a família, e meus pais assinavam autorizações em juizados de menores para que eu pudesse ir sozinha. Aquilo tinha um sabor incrível.

Meu sonho era ser livre: poder viajar sozinha e voar – literalmente!

O parapente me proporciona conhecer lugares incríveis no Brasil e no mundo há 27 anos

Mas foi quando comecei a praticar voo livre que o sonho realmente se concretizou e, mais que isso, se tornou um estilo de vida do qual eu não posso e nem quero me distanciar nunca mais.

Muito inerente a esse espírito de liberdade sempre foi a minha vontade de voar. Desde pequena, me imaginava voando, com ou sem asas; com superpoderes ou com equipamentos que pudessem me proporcionar a façanha. 

Prometi a mim mesma que quando eu crescesse, iria saltar de paraquedas, voar de asa delta, de vassoura, ser piloto de avião, de nave espacial, qualquer coisa que me colocasse passeando pelo céu. E foi quase isso o que aconteceu.

Em 1990, dois anos após o falecimento do meu pai, um amigo comentou comigo que havia começado um curso de paraquedismo. Ele mal terminou de falar e eu quase gritei: “eu também querooo!” E lá fui eu. 

Frequentei as aulas teóricas e em menos de duas semanas fui para a área de paraquedismo de Boituva, no interior de São Paulo, onde fiz meu primeiro salto e mais outros dois no fim de semana seguinte.

Gastei o salário de um mês inteiro pagando pelo lugar no avião, e dormi em um sleeping bag dentro de uma barraca montada no gramado da área de paraquedismo, para economizar o dinheiro do hotel

Choveu à noite, passei frio e fiquei tão molhada que tive que me abrigar no hangar, graças à boa vontade e compaixão ­do piloto do avião­ que se lembrou que eu estava acampando quando a chuva ficou forte. 

Ali eu aprendi que viajar sozinha não significa estar só e muito menos abandonada.

Minha vivência no paraquedismo não durou mais de duas semanas, quando eu percebi que o sonho tinha preço e não estava ao alcance do meu bolso. 

Uma das pioneiras do Parapente no Brasil – voando e viajando sozinha há 27 anos 

O melhor da minha viagem sozinha inicia aqui: quando começo a me conectar ao Parapente

Mas, em 1992, conheci o parapenteesporte que havia chegado ao Brasil pouco tempo antes, trazido por franceses, e que começou a ser praticado no Rio de Janeiro, então cartão de visitas do Voo Livre brasileiro. 

Conheci os pioneiros da modalidade no país e comecei a aprender e me dedicar àquele esporte que misturava a possibilidade de planeio das asas delta com a dirigibilidade e semelhança aerodinâmica dos paraquedas.

Me tornei uma das primeiras mulheres a voar de parapente no Brasil e meu hábito de viajar sozinha passou a acrescentar uma mochila de 20kg à minha bagagem. 

O esporte, que é praticado em regiões montanhosas, me levou a conhecer lugares incríveis no Brasil e no mundo nos últimos 27 anos, e apesar de estar sempre acompanhada de amigos que também voam, as viagens foram e são em grande parte sozinha.

De ônibus, trem, avião, barco, carro próprio ou carona, no final e quase sempre, sou eu comigo mesma para a escolha dos destinos, as rotas a serem seguidas, as decisões durante as viagens, os lugares onde dormir, que variam de suítes ultra confortáveis em hotéis de luxo a colchonetes no chão de algum lugar com paredes e teto.

O momento do voo é o auge do estar só – Plenitude

O melhor momento: lá no alto sou eu comigo mesma, o auge do estar só

Ainda que eu possa ter companhia para esses passeios, o momento do voo é a grande viagem dentro da viagem. E ali, sou eu comigo mesma, a centenas ou milhares de metros do chão.

Inflar um parapente e correr montanha abaixo até pisar no vazio é uma das maiores experiências de viagem para dentro de si mesmo. 

O silêncio é quase absoluto, interrompido somente pelo som do vento passando pela asa. A atenção absoluta em cada movimento proporciona o quase impossível silêncio da mente.

Não há espaço para passado e futuro, somente para o agora. Esquerda, direita, gira, sobe, desce, procura um lugar seguro, pousa.

O silêncio da mente é o auge do estar só. A possibilidade da viagem para dentro de nós mesmos. 

E quando temos essa experiência, seja pela prática de esportes de aventura, técnicas de meditação, exercícios ou práticas de busca interior, entendemos que a experiência do autoconhecimento é o caminho para encontrar prazer em estar só sem se sentir solitária.

Viajar é também e principalmente uma experiência de convivência com novas pessoas, culturas e costumes, e é preciso estar sempre bem e confiante com nossa própria companhia para ser mais maleável no convívio com outras pessoas que se somem a nós pelo caminho e façam cada viagem ser única e muito especial, como um grande voo.