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Viajar fazendo voluntariado internacional – por Cristina Duarte

viajar fazendo Voluntariado internacional

Fazer voluntariado é uma ótima maneira de baratear o mochilão: você troca horas de trabalho por hospedagem e geralmente ao menos uma refeição por dia. Fora o baita aprendizado! Esse texto começa com as dicas informativas - depois minha experiência pessoal

Picture of La Viajera da vez: Cristina Duarte

La Viajera da vez: Cristina Duarte

Jornalista que, desde fevereiro de 2018, se tornou uma mochileira sem nunca ter dormido antes em uma barraca. Viaja sozinha e prefere assim, pois a liberdade para ela é o mais importante. “Nada nesse mundo paga a sensação de estar e ser livre.”

No Equador, em Baños de Agua Santa: passeio de 20 km, onde há várias cachoeiras no caminho

Quando decidi colocar a mochila nas costas e cair na estrada, sem data para voltar, a primeira coisa que pensei foi: da onde vou tirar dinheiro para viver viajando? Joguei no Google “como viajar com pouca grana” e encontrei diversas respostas. Uma delas foi trabalhar como voluntário.

 Nesse caso, a palavra voluntariado tem um sentido diferente ao que estamos acostumados no Brasil. A maioria dos “trabalhos” são oferecidos por hostels, mas você também encontra vagas em fazendas orgânicas, bioconstrução, agências de viagens, restaurantes, escolas de idiomas ou até como baby sitter.

O que é viajar como voluntária

Trabalhando como barwoman em um hostel mega animado em Lima, Peru: me diverti muuuito nesse voluntariado!

O voluntariado é muito simples, você troca algumas horas de trabalho por hospedagem e alimentação. Normalmente são de quatro a cinco horas por dia, com um ou dois dias de descanso na semana. 

Ou seja, você trabalha meio turno e no tempo livre pode passear, conhecer o local ou as cidades próximas, descansar, dormir. As atividades e os horários dependem de cada lugar. 

O tipo de hospedagem e a quantidade de refeições também variam, alguns oferecem quarto compartilhado com os hóspedes, outros disponibilizam quartos somente para os voluntários. 

Quanto as refeições, normalmente é oferecido apenas o café da manhã, mas é possível encontrar voluntariado com as três refeições incluídas (isso é ouro puro).

Vale lembrar que, fora do horário de trabalho, no caso de estar voluntariando em um hostel, você é um hóspede como qualquer outro, podendo usar todas as dependências e benefícios do lugar.



Onde buscar voluntariado internacional

Na Amazônia Peruana, em 4 horas de navegação até chegar ao hostel na selva onde voluntariei no serviço de café da manhã

Existem algumas plataformas pagas que conectam o viajante com anfitriões/hosts do mundo inteiro. Você pode olhar as vagas e fazer o seu perfil gratuitamente, mas somente depois do pagamento é possível entrar em contato e combinar o voluntariado. 

A taxa é anual e durante um ano você pode contatar quantos hosts quiser. Duas das maiores plataformas, Workaway e Worldpackers, funcionam como uma rede social. 

Todos os anfitriões possuem um perfil e ali você encontra as informações sobre as vagas e as avaliações de outros voluntários. Você também terá um perfil com as suas informações e recomendações.

No Facebook existem diversos grupos de voluntariados divididos por países. A procura e oferta é livre, porém não existe um filtro de indicações boas ou ruins. 

Outra forma de conseguir um voluntariado é através do boca a boca, mas isso funciona durante a viagem, depois de ter conhecido e feito amizade com outros voluntários.

Minha experiência na estrada

Um lindo pôr do sol entre Montañita e Olón, no Equador

Fiz voluntariado no UruguaiPeru e Equador. No total foram 17 experiências, algumas ótimas, outras nem tanto. Aprendi muito sobre o funcionamento de um hostel, trabalhei na limpeza, preparando o café da manhã e na recepção. 

A parte da recepção, em alguns locais, é a mais “complicada”. Precisava lidar com softwares de reservas de hospedagem, caixa, recepcionar os hóspedes, passar todas as informações sobre o local e a cidade, receber pagamentos e estar sempre atenta para no final do turno não faltar nada no caixa ou a diferença sairia do meu bolso.

A melhor posição de voluntariado dentro de um hostel é preparando o café da manhã. Vocês já imaginam o por quê né? Todos os voluntariados que fiz no Uruguai, o café da manhã era buffet, mas no Peru e Equador não. 

Normalmente já era uma quantia estabelecida, então a pessoa que preparava tinha “liberdade” para comer muito mais. E para quem é mochileira, isso faz uma grande diferença.

Também fiz voluntariados em hostel party como barwoman, o mais divertido de todos os trabalhos. Adoro balada e nesses lugares todos os voluntários/atendentes precisam ser alegres, conversar com os hóspedes, dançar quando quiser, beber (em alguns casos tomar aquele porre tava no script). 

Aliás, ser barwoman foi uma experiência incrível, exercida outras vezes em um restobar e no bar da piscina de um hostel (com diversas pausas para me refrescar na piscina).

Não existe fórmula mágica. Para voluntariar, antes de mais nada, é preciso se desprender de algumas culturas enraizadas. Você vai conhecer pessoas do mundo inteiro, com pensamentos, culturas e comportamentos diferentes. 

Esqueça a maneira certa ou errada, existe apenas a sua escolha de como realizar as coisas. Será necessário disposição para pedir, compartilhar e oferecer ajuda. Além disso, os horários para trabalhar ou dormir não serão mais os mesmos e isso vai transformar a sua vida.

Dicas para ter sucesso no voluntariado internacional

Voluntariado em hostel em Máncora, litoral do Peru. Festa dia e noite!!!

1 – Deixe tudo sempre claro com o anfitrião antes de partir para o voluntariado. Documente por e-mail, whatsapp ou através das conversas pela plataforma as atividades, os horários e os benefícios  do voluntariado 

2 – Faça o pagamento anual da plataforma um pouco antes de sair para viajar e envie diversas solicitações de voluntariado para anfitriões da mesma cidade. Alguns demoram para responder e outros nem respondem 

3 – As plataformas funcionam como uma rede social, por isso deixe o seu perfil o mais completo possível. Quanto mais informações, mais chances de conseguir uma boa vaga

 4 – Sempre leia as recomendações de outros voluntários sobre o lugar. Atente aos comentários de brasileiros, mas não deixe de ler o que os voluntários de outros países dizem sobre o anfitrião 

Minha experiência pessoal - O início de uma jornada muito doida

Pedindo carona em Montañita, no Equador

Não vou mentir, jamais na minha vida, nunca em meus sonhos mais malucos imaginei virar uma mochileira. Era o tipo de pessoa que tinha muita roupa, muitooosss pares de sapatos e bolsas, andava sempre maquiada, capitalista, consumista

Virava os olhos quando alguém me falava em acampar, dormir em barraca nem pensar. Em 2010, depois de perder um bom emprego e ficar um tempo sem trabalho, comecei um lento processo de transformação

Morava em Porto Alegre, quando em 2014 decidi da noite para o dia que viveria na praia. Fui sem emprego ou proposta alguma pra Torres, litoral do Rio Grande do Sul. Em três meses já estava empregada. 

Deixei de usar as tantas roupas que tinha, meu sapato diário era um par de Havaianas usado para trabalhar, ir a restaurantes, baladas, praia e não escorregar no chuveiro. Percebi que todo aquele consumismo já não fazia mais sentido, tinha ficado na pele da outra Cristina. 

A nova Cristina estava evoluindo e não precisava de tantas coisas. Mas eu ainda não estava satisfeita, trabalhava muito para pagar os boletos e não estava mais aproveitando a qualidade de vida que a praia proporcionava.

No final de 2017, aos 42 anos, veio mais um estalo do dia para a noite: quero viajar, mas viajar muito, quero conhecer lugares que nunca estive e quero fazer isso agora, não quando estiver idosa e cheia de impossibilidades. 

Mas como eu faria isso se estava lutando para pagar os boletos, que ainda eram muitos? Fui para a internet, a salvação do milênio. Ser mochileira foi a melhor resposta encontrada. 

Mais uma vez comecei um processo, agora de desapego total. Coloquei tudo a venda, não queria ficar com nada, nenhum objeto, vendi a preço de banana, mas ainda faltava muito, então comecei a doar. 

Doei tudo o que pude e isso me fez um bem danado, afinal fora da caridade não há salvação (lema do espiritismo, doutrina que sigo desde 2010). Fiquei exatamente com o que coube na mochila.

Leve pra começar uma nova vida - Mochileira

Ticlio, o cruzamento ferroviário mais alto do mundo, situado no Peru

Em fevereiro de 2018 coloquei o mochilão nas costas, mais outra mochila de ataque na frente e ainda um violão no ombro e embarquei em um ônibus rumo ao Uruguai

Já no primeiro dia na estrada percebi um erro fatal: ainda carregava muita coisa na mochila. Saí doando mais roupas, biquínis, perfume (mochileira de perfume importado não, né), maquiagens, cremes, tênis… 

Até hoje não sei como consegui carregar tudo aquilo. A única coisa vendida foi o violão, era mais um peso “morto”, pois a pessoa aqui não sabia tocar, mas a intenção era boa, aprender na estrada e ganhar dinheiro com isso (pausa para uma risada descontrolada).

Foram 4 meses no Uruguai, 8 no Peru (só saí de lá porque não podia ficar mais tempo legalmente), alguns dias na 

Bolívia e 4 meses no Equador

Conheci muitas pessoas boas, pessoas que me ajudaram, me apoiaram e se tornaram grandes amigas. Dormi sozinha na barraca no meio de uma praça de um vilarejo dos andes peruanos, na beira do Lago Titicaca, na Bolívia, na praia, na beira da estrada, também dormi acompanhada na barraca, em hostel, em hotel 5 estrelas, mas isso é outra história.

Vivi intensamente experiências inigualáveis - e sigo na estrada

Acampando no Lago Titicaca, na Bolívia

Ri muito, chorei, vivi intensamente o dia e a noite, metí o louco nas baladas, que não foram poucas, trabalhei, ganhei dinheiro, fui roubada, assediada, discuti com véio tarado no meio da rua em Cuzco, discuti com casal tarado na selva do Peru, dei mais um monte de risada, fiquei doente no Equador, vendi lanche na beira da praia.

Fui garçonete, porteira de balada, trabalhei como jornalista, quase fui barrada na fronteira, paguei mico, fui chamada de “mi reina” (adoroooo), idolatrada pelos gringos e peruanos que amam o Brasil, bebi muito a convite de todo mundo, paguei cerveja para os amigos, peguei carona, subi um vulcão.

Fiz tirolesa na selva, cheguei em uma cidade para ficar três dias e saí de lá dois meses depois, me apaixonei e me desapaixonei rapidinho (porque não sou boba, né), quase caí de um penhasco, troquei o O.B. no banheiro de um ônibus com o motorista metendo o pé em uma curva e eu chacoalhando de um lado pro outro…

Precisei dar muita explicação do porquê viajo sozinha (como todas as mulheres que já escreveram para o Blog La Viajera, né??)… ufaaaa!

E ainda tenho história para contar! Várias delas já estão no meu instagram @mundo_vasto_mundo, além de muita dica para mulheres que viajam sozinhas, como fazer mochilão, fotos e vídeos.

Mas a viagem não parou por aqui.
Estou há um ano e meio morando no Uruguai, país que adoro imensamente

Em um mês embarco em mais uma jornada, um rolê de carro do Rio Grande do Sul até o Espírito Santo, dessa vez com uma amiga. Ficarei por lá até março/abril de 2021. Para onde irei depois? Nem imagino. Alguma dica?

Se você prefere viajar ou fazer intercâmbio com todo o suporte de uma agência de viagens, fale com a Evelyn na @agencialaviajera! Todo conhecimento e experiência a serviço dos seus sonhos! 

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Inspiração para um Ano Sábatico: rodei o mundo e descobri a mim mesma! – por Raquel Caseri

INSPIRAÇÃO PARA UM ANO Sabático: rodei o mundo e acabei descobrindo a mim mesma

Insatisfeita com o rumo da vida, Raquel deixou a estabilidade pra viajar o mundo em um sabático. O melhor foi descobrir que o lugar mais lindo e seguro do mundo pra viajar é pra dentro de si mesma!

Convidada Viajera da vez: Raquel Caseri

Professora de yoga e meditação, thetahealer e facilitadora de processos de auto conhecimento e auto desenvolvimento

Comecei a jornada pela Califórnia: foto no parque nacional das Sequoias

Quero contar uma história minha que pode inspirar quem sonha tirar um ano sabático. Sou a Raquel, tenho 35 anos e em 2015, num momento de muitas dúvidas, do término de um longo relacionamento e uma inquietante busca por algo que eu não sabia exatamente o que era, decidi fechar a minha pequena agência de viagens e cair no mundo

Sempre gostei de viajar, a ponto de trabalhar com isso, mas até então, nunca tinha viajado sozinha. Era uma sensação de apenas ir, de me experimentar, conhecer outras culturas, ver outras formas de viver a vida, de deixar um pouco de lado todo aquele meu mundinho, aquelas dúvidas e aquelas buscas por respostas. 

Hoje eu vejo que a verdadeira busca era por mim mesma.

Acho que nunca fui ensinada a me ouvir dessa forma, de escutar meu coração, confiar em mim mesma! Então senti muitos medos de achar que eu não daria conta e de abrir mão da estabilidade que nossa sociedade tanto nos faz acreditar. 

E assim eu fui, com medo, mas fui. Decidida apenas a ouvir meu coração e me permitir.

Fiquei 4 meses em Los Angeles. Lá fui aprendendo a me sentir confortável em estar sozinha. Arrisquei minhas primeiras saídas noturnas e uma viagem de 30 dias de carro pela Califórnia. 

De lá, fui para a Itália, por mais 4 meses, conhecer e viver de perto o lugar de onde vieram meus ancestrais. Lá fiz amigos, trabalhei num café e logo aprendi a falar italiano

Poderia contar em detalhes as sensações, descobertas e desafios que vivi em cada um desses lugares, mas o que quero contar hoje aqui é da última fase dessa viagem, um período de 2 meses pelo Sudeste Asiático. Sem dúvidas, a parte mais desafiadora. 

Viajando sozinha na Tailândia

Na ilha Koh Phi Phi, na Tailândia

Nunca tinha ido pra Ásia e sabia que me tiraria mais ainda da minha zona de conforto. Cheguei na Tailândia e já logo senti o quanto aquele lugar me traria sensações, percepções e novos olhares. 

Tive medos. Medos por ser mulher e estar sozinha. Uma cultura totalmente diferente, dificuldade de entender e ser entendida. 

Medo de, sem querer, desrespeitar aquela tradição e costumes, medo de confiar no outro, e uma única opção de me abrir para aquele novo e de confiar em mim mesma e na minha intuição

E esse era sempre o lugar pra onde eu voltava quando tinha dúvidas e incertezas

Mas ao mesmo tempo que eu escutava aquela vozinha de sempre estar atenta e não me colocar em situações perigosas (porque sim, sabemos que existe muita violência contra nós mulheres, e que sim, é importante estar atenta), mas também sentia uma profunda paz e energia daquela espiritualidade tão presente nesses países budistas

Sentia uma paz gostosa de estar nos templos, de observar e aprender com aquelas pessoas, como viviam, seus valores e sentidos pra vida e percebi que isso tudo fazia também muito sentido pra mim

Que a vida não precisaria ser apenas cumprir papéis que a sociedade espera de nós, e que eu poderia me perguntar, questionar e seguir o meu próprio caminho

E foi lá, pela primeira vez, que comecei a me conectar com a espiritualidade e com a subjetividade dessa vida. 

Sim, tinha um roteiro traçado que fiz a partir de tudo que aprendi como agente de viagens, mas também queria soltar esse meu lado controlador, deixar algumas coisas em aberto pra permitir que as coisas acontecessem de forma mais orgânica. 

Perrengues e aprendizados no caminho

A beleza surreal da Tailândia

E assim foi, fiz algumas mudanças de planos, por vontade minha ou não. Tive uma infecção alimentar que me fragilizou bastante, tive momentos de querer fazer amigos e tive momentos de ficar em silêncio. 

Tive momentos de achar que tudo estava difícil e complicado e tive momentos de sentir que estava tudo fluindo. Algumas horas tive saudades e me senti cansada

Outras, senti a vida pulsando dentro de mim e uma alegria profunda!

Conheci pessoas de várias partes do mundo, muitos europeus viajam sozinhos por lá também, conheci uma cultura baseada em valores muito diferentes daqueles que eu conhecia, me abri para conhecer aqueles hábitos sem tantos julgamentos, me conheci mais e mais através das experiências que eu vivia. 

E agora? Nada será como antes!

Templo budista na Tailândia

Sabia que aquilo tudo ia acabar em breve, mas como eu seguiria minha vida quando retornasse, era algo que ainda me inquietava

Sabia que as coisas não voltariam a ser como antes. Uma das coisas que mais permeava meus pensamentos era com o que eu iria trabalhar quando voltasse. Já não conseguiria voltar para aquele mundo corporativo, mas não tinha a menor ideia do que eu faria. 

Mas como a vida é tão sábia e sempre nos traz as respostas, quando a gente se permite silenciar para escutar, eu estava prestes a encontrar uma direção

Na Ásia são muito comuns os retiros de Yoga e meditação, e decidi me aventurar em um. Já tinha praticado Yoga um tempo antes e desde o começo dessa viagem buscava estúdios para praticar aonde eu estivesse

Fiz um retiro de 5 dias numa linda praia na ilha de Koh Phangan. Tínhamos uma programação bem tranquila entre aulas, aprofundamento na filosofia e algum tempo livre. 

Mas à medida que conhecia aqueles ensinamentos, sentia que queria aprender mais e mais. Aquilo tudo fazia muito sentido pra mim e naquele momento decidi que era com isso que eu iria trabalhar: yoga, autoconhecimento e espiritualidade.

Retornei ao Brasil depois de 10 meses viajando, para recomeçar minha vida do zero, trilhar um novo caminho, mais de peito aberto e com o compromisso comigo mesma de seguir o meu propósito baseado na minha verdade

Então por mais que eu te dê dicas de lugares para ir e o que conhecer, o coração disso tudo está em você se escutar, planejar e calcular sim como serão seus passos, mas também de se jogar, de se abrir para o novo, de escutar o que sua alma pede, e confiar que a vida vai te trazer exatamente o que você precisa.

Se você tem vontade de fazer um intercâmbio na California ou conhecer qualquer um desses lugares com todo o suporte e segurança, fale com a @agencialaviajera e realize seus sonhos com confiança!

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