O que fazer no Leste Europeu Sozinha - Uma jornada de gratidão à vida depois de uma experiência de quase morte - por Patrícia Gonçalves
Uma EQM mudou completamente minha perspectiva. Trabalhava até 14 horas por dia em uma rotina mega estressante e sem propósito. Quando saí da UTI, parti para uma viagem sozinha que mudaria pra sempre a minha vida
Convidada Viajera da vez: Patrícia Gonçalves
Arquiteta de alma, construtora de soluções e pontes para uma vida com mais significado. Carioca da gema apaixonada por Sampa. Mãe de gato.
O ano era 2013 e o mês era novembro, e essa não é qualquer história de mais uma viagem, te garanto. É sobre uma jornada de gratidão à vida. Vem comigo mergulhar nessa história muito especial da minha vida de “viajera”!
Viajar pra mim sempre foi libertar a alma e voar, e conhecer o Leste Europeu uma ideia que me atraía demais, eu olhava revistas de viagem e navegava na internet e ficava imaginando como seria conhecer locais tão antigos, recheados de história e personagens lendários, de uma arquitetura exuberante e muita, muita cultura.
Confesso que o ar de mistério daquele lado do mundo sempre me encantou e seduziu demais. Voltando um pouquinho mais no tempo, preciso contar um pouco sobre o que me aconteceu em janeiro daquele mesmo ano, que foi na realidade o motivador desta viagem ao Leste Europeu e o pano de fundo de muitos outros episódios em minha vida depois disso.
Era um dia de janeiro, de mais um verão quente e abafado em São Paulo. Naquela manhã saí de casa com o planejamento de retornar dois ou três dias depois, especificamente naquela ocasião eu não estava indo para uma viagem, mas para uma cirurgia, uma questão “corriqueira” que geralmente se resolve rapidamente e estamos logo liberados para seguir em frente e retomar nossa rotina.
Assim foi como começou esta história, e a última coisa que me lembro foi na sala de pré-preparo cirúrgico, tomando um líquido fresquinho num copinho de café e dando aquele soninho… e depois acordando aproximadamente uma semana depois, com cabos fixados por todo meu corpo.
Como pode tudo mudar - uma Experiência de Quase Morte
Neste lapso de tempo transcorreram muitos acontecimentos, e vivenciei uma EQM (experiência de quase morte), fiquei oito dias em coma induzido e tive um quadro hemorrágico letal em 80% dos casos. Felizmente eu fiquei nos 20% e estou aqui contando essa história.
Quando passamos por situações limite como esta, principalmente alguém que tinha uma vida acelerada e com nível de stress altíssimo como eu, trabalhando de 12 a 14 horas por dia, literalmente vivendo no piloto automático, entendemos o que significa valorizar o tempo, os pequenos momentos e as novas descobertas.
Nunca fiquei tão feliz quando após acordar do coma! Pude finalmente levantar daquela cama de UTI e ir até o banheiro tomar um simples banho. Que sensação de independência e vivência de pequenos momentos e sensações “novas”. Apenas porque o olhar e a percepção estavam diferentes.
Toda a urgência da vida cessou e comecei a olhar e vivenciar pequenas coisas e sensações de um jeito diferente.
Nos dois longos meses de recuperação que passei em casa, em minha nova rotina, com muito tempo livre, fiquei muito próxima dos meus gatos, adotados após o ocorrido, muitos livros e internet. A partir daí foi nascendo em mim uma vontade enorme de celebrar a vida e descobrir novos e inusitados destinos. Assim começou a nascer dentro de mim a ideia e o planejamento desta viagem.
Juntei tudo isso ao “pretexto” de participar de uma feira do meu setor em Paris, nos primeiros dias de novembro daquele emblemático ano de 2013 e passei aproximadamente nove meses me preparando para aquela que foi uma das viagens mais especiais e inesquecíveis que já fiz.
Ver a morte de perto transformou minha vida: Agora eu precisava ver o mundo!
Coincidência ou não, passei uma “gestação” crescendo dentro de mim a vontade de vivenciar cada experiência ao máximo, planejando cada detalhe.
Na numerologia, o 9 significa fechamento de ciclos. Nada mais apropriado após o que eu tinha vivenciado, do que fechar aquele ciclo em grande estilo ou com chave de ouro, e assim eu fiz!
A primeira decisão – e uma das mais difíceis – foi que iria planejar e executar tudo por minha conta, sem intermediários como operadoras ou agências turísticas especializadas que preparam bons roteiros, mas que de alguma forma para valer a pena, você precisa “se encaixar” nas rotas mais populares e utilizadas pelos viajantes regulares.
Tudo que eu queria naquele momento era “quebrar regras” e fazer do meu jeito, afinal depois de ter recebido a liberação para viver o segundo round neste planetinha azul, eu estava pronta e ansiosa para desfrutar cada segundo, e como diz o título do filme “viver a vida adoidado”. Nem tanto, mas estava bem animada!
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Primeira parada: Paris
Meu roteiro começou na França, afinal, se é pra chegar no velho mundo, que seja em grande estilo! Paris é perfeita, suas luzes, encantos, museus maravilhosos e muitos cafés e bistrôs se encaixam perfeitamente para a finalidade.
Programei poucos dias nessa primeira parada, que já era uma velha conhecida, me mantendo apenas na região mais central, que me permitiria circular entre o pavilhão da feira, bater cartão no Louvre e no D’Orsay, que não podem faltar sempre que volto à cidade, para descobrir mais um pedacinho ou lançar um novo olhar sobre velhas e conhecidas obras e uma voltinha para descobrir novos locais.
Além disso, aquelas comprinhas, uma volta pela região do Ópera, e procurar um ou outro café e restaurante simpático, de preferência aqueles em ruas não tão populares para vivenciar ou procurar uma experiência de um local, amo isso.
Chegando à cidade, meus planos eram de ir ao pavilhão da feira por 2 dias seguidos, fazer uma imersão por lá, e aproveitar os outros 3, dos 5 que planejei em Paris, para desfrutar ao máximo a belíssima Cidade Luz.
Mas nem tudo sai como planejado! Por querer aproveitar muito meu tempo no pavilhão, decidi fazer apenas um lanche rápido em um food truck na área de alimentação. Comi algo que não conhecia muito e quis experimentar.
Só que esta decisão me custou bem caro! Passei mal e fiquei os 2 dias e meio seguintes de cama no hotel! Foram dias de muito mal estar, mas também de muita reflexão.
Vivi a experiência de passar em consulta com um médico francês, falando inglês e eu tentando explicar tudo o que estava sentindo em um inglês com pitadas de espanhol.
No final acabamos nos entendendo. O seguro viagem funcionou perfeitamente e felizmente após aquele pesadelo sozinha em Paris, me sentia bem novamente.
Renovada, de alma lavada!
Aquela experiência foi como uma “limpeza geral” na alma, ou faxina energética para eu começar então minha jornada dos próximos dias, uma verdadeira viagem iniciática, passando por lugares ainda mais incríveis, que de alguma forma me prepararam para estar mais atenta e perceptiva.
No um dia e meio que me sobrou eu relaxei e resolvi apenas desfrutar o que amo fazer em viagens: caminhar.
Fiz isso, achei lugares incríveis e aproveitei para fechar com chave de ouro com um passeio pela Champs-Élysées, Arco do Triunfo, uma passadinha na Galeries Lafayette para conferir novidades e como estava na baixa temporada, me animei e resolvi até fechar a estadia assistindo um espetáculo na tradicional Ópera Lido, com ticket promocional e direito a jantar.
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Foi diferente do que planejei mas muito divertido vivenciar tudo aquilo. No dia seguinte deixei Paris e segui em direção à uma das minhas cidades preferidas na Europa, a maravilhosa Barcelona de Gaudí.
Rumo à incrível Barcelona de Gaudí
Seria uma estadia rápida, já que poucos anos atrás, quando decidi fazer meu sabático, ela foi um dos meus destinos escolhidos para permanecer por algum tempo, tendo aproveitado muito para exploração e descobertas.
Então agora queria conhecer um lugar que não tinha tido a oportunidade quando passei muitas semanas na cidade poucos anos antes. O destino pretendido era Montserrat, uma pequena cidade aos arredores de Barcelona, a aproximadamente 50 km de distância, onde encravada aos pés de uma das montanhas mais belas e intrigantes que já vi, está o Monastério da Virgem Negra, atualmente padroeira da Catalunha.
O local é belíssimo e tem uma energia diferente. No final daquele dia da chegada, aproveitei para uma bela caminhada pela Rambla, que estava bem ao lado de onde me hospedei.
Optei por estar bem cêntrica para ter essa mobilidade e estar próxima de transporte que usaria no dia seguinte. Tive uma noite relaxante e revigorante que me preparou para as emoções do dia seguinte!
A partir de Barcelona é possível chegar à Montserrat utilizando o transporte público e até a montanha utilizando um trem em cremalheira (inclinado) disponível.
É relativamente fácil chegar até lá. Fiz a visita em apenas um dia, saindo bem cedo e retornando a Barcelona no fim do dia.
Foi uma experiência incrível, pois além de visitar a Basílica, onde os turistas se aglomeram (naquele tempo sem restrições) é possível ainda, a partir do mosteiro, fazer visitas a pontos mais afastados, usando funiculares em duas rotas disponíveis, San Joan e Santa Cova.
Eu, pelo tempo limitado que tinha, escolhi a de Santa Cova, que era mais curta, mas me pareceu a mais interessante. Esta rota une o mosteiro ao local onde, de acordo com a lenda, foi encontrada a imagem da Virgem de Montserrat.
Uma experiência tocante e inesquecível
O funicular chega até ao local onde começa o Rosário monumental, um maravilhoso conjunto escultórico ao ar livre, de cunho religioso dedicado ao Santo Rosário e os Quinze mistérios da Virgem.
Tenho que dizer que foi uma experiência inesquecível. Você vai andando pelo caminho aberto na montanha, parando para apreciar a vista e as esculturas, e também e inevitavelmente fazer reflexões poderosas até chegar à gruta, onde teria sido encontrada a imagem da Virgem que está atualmente na basílica no Monastério.
Que dia e que experiência! Este é um dos conjuntos mais importantes do modernismo catalão. É um caminho onde se tem a oportunidade de introspectar e principalmente porque eu estava viajando sozinha, de silenciar. Tive tempo de admirar a exuberante montanha e mergulhar dentro de mim. Foi única a experiência.
Deixando para trás aqueles momentos que foram tão especiais na minha visita ao Monastério de Montserrat, segui então para a cidade que me aproximaria da minha aventura de trem pelo leste.
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Próxima parada: Viena
De Barcelona, embarquei de avião diretamente para Viena, na Áustria. Uma das cidades europeias que pretendo voltar muitas vezes ainda, porque o que não falta é coisa interessante para conhecer.
Minha chegada foi tranquila e super pontual, e meu receptivo estava lá pra me levar até o meu hotel escolhido.
Fiquei na região central, ao lado de uma estação de metrô, a de Schwedenplatz, o que facilitou muito a circulação pela cidade. Sem dúvida pra mim o ponto alto da minha estadia foi a visita ao famosíssimo Palácio de Schonbrunn, ou Palácio de Verão e seus imponentes jardins. Veja passeio de trem ao Palácio aqui!
Infelizmente não estive no Café Gloriette, dentro dos arredores do palácio, mas planejo voltar para vivenciar esta experiência.
Apesar do frio, era um dia de sol e pude aproveitar muito interna e externamente. Uma construção maravilhosa, é de encher os olhos e o coração descobrir cada ambiente do circuito interno, principalmente pra quem gosta de museu como eu (imagina alguém que adora um museu, euzinha), é um prato cheio!
Além deste Palácio, amei também conhecer o Hofburg, também chamado de Palácio de Inverno.
O Hofburg é um palácio localizado em um enorme complexo, mais cêntrico na cidade, que simboliza muito bem o poder do Império Austro-Húngaro. Abriga em seu interior o Museu de Sissi, dedicado à imperatriz mais famosa da Áustria.
Os objetos e vestidos pessoais dela estão expostos no museu. Passear pelos aposentos imperiais e ver todos os objetos e detalhes é uma verdadeira viagem no tempo, onde em alguns trechos dá quase pra ver como aquela mulher viveu ali, tamanha a riqueza de detalhes!
Aos arredores do hotel, pude visitar a bela e imponente Catedral de Viena, um prédio de pedra com um telhado que parece um mosaico colorido que foi um dos poucos prédios que sobreviveu às marcas do tempo após os bombardeios da Segunda Guerra Mundial na região.
Viena me encantou mais do que esperava
Adorei a proximidade que me permitiu dar muitas voltas pela Kartner Strabe, a principal rua de Viena, o nosso “calçadão”. Uma rua exclusiva para pedestres, onde estão as marcas mais famosas do mundo e cafés deliciosos, para sentar e degustar e apreciar o movimento.
Também descobrir a loja dos biscoitos de waffer mais gostosos do mundo, os famosos Manner. O meu preferido é o de limão, mas todos são absolutamente incríveis. Se você for lá, experimente, vale muuuito a pena.
A Ópera de Viena é outro programa imperdível, os funcionários da Ópera se vestem com trajes e perucas da época, incluindo os vendedores de ingressos que atraem os turistas nos arredores do prédio, que é uma imponente construção em uma das esquinas de um dos melhores bairros de Viena, o miolo do Distrito 1.
Você pode comprar ingressos online e evitar filas aqui.
O Museumsquartier, onde estão o Mumok, museu de arte moderna e contemporânea é um programa diferente, os prédios são incríveis e as obras mais ainda, muitas instalações, obras inusitadas que te impactam visualmente e muitas vezes te deixam uma semente de reflexão. Gosto muito e algumas que já vi e vivenciei ficaram marcadas na minha memória até hoje.
Outro local que me encantou foi o Palácio do Belvedere, que visitei já no último dia da minha estadia na cidade. Lembro bem, pois me perdi no caminho indo pra lá, não achava o local.
Mas caminhando meio perdida achei a Embaixada Brasileira em Viena e me tranquilizei, toquei a campainha e queria muito ouvir do outro lado da porta alguém falando o familiar português pra me explicar certinho como chegar. Ufa, felizmente deu tudo certo e cheguei ao destino.
Lembro da emoção de chegar no Palácio de Versalhes e enxergar por uma das janelas ao entrar, seus imponentes jardins. Pensa num jardim incrível, padrão Jardim de Versailles.
Foi impactante pra mim, eu não imaginava, mas adorei. A segunda sensação que lembro bem foi chegar à sala onde estava exposto o quadro original O Beijo, de Gustav Klimt. Uma obra emblemática e cheia de simbolismo. Fiquei lá um bom tempo só contemplando.
Escolher visitar o Palácio do Belvedere como minha última parada em Viena, foi definitivamente uma decisão acertada. Me deixou uma ótima impressão da cidade e um desejo enorme de retornar o mais breve possível para continuar explorando tantas opções inesquecíveis que a cidade oferece.
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Próximo destino: Praga
A partir de Viena iria começar a penúltima etapa da minha viagem e também a que mais me deixava apreensiva, minha próxima parada seria a cidade de Praga, definitivamente começar a conhecer o Leste Europeu.
Muito já tinha ouvido sobre as belezas da cidade, mas como escolhi fazer a viagem de trem, me preocupava um pouco possíveis dificuldades devido ao idioma, “tcheco” é uma língua que você não tem a menor ideia do que estão falando.
Arrumei as malas e fui. Lembro bem da atmosfera da estação e cada imagem que vivenciei naquele trecho da viagem.
A viagem foi tranquila e finalmente cheguei ao meu destino em Praga, o Hotel Roma. Adorei a minha escolha, localizado na famosa Malá Strana.
Na mesma rua do hotel eu passava pela igreja onde está a conhecida imagem do Menino Jesus de Praga, que claro, fui conhecer. O hotel era super bem localizado e me permitia fazer muita coisa caminhando, inclusive chegar à famosa Ponte Carlos e à Karlova, rua simpática e cheia de arte e galerias. Compre seu passeio de barco que inclui entrada ao Museu Ponte Carlos aqui!
Encontrei por lá muita coisa diferente e interessante, de moda a obras de arte, além de vários locais gostosos para comer.
São muitas as atrações turísticas de Praga, mas sem dúvida o Castelo de Praga é a mais sensacional e vale todo o tempo investido para explorar cada cantinho, desde a Catedral de São Vito, o palácio Real, até a Rua do Ouro, com casinhas pequenas e a mais conhecida delas, a de número 22, onde viveu o escritor Franz Kafka, um dos mais importantes do século XX. Valeu muito a pena o passeio e as descobertas.
Também tive a oportunidade de assistir um espetáculo surpreendente de dança no Teatro Municipal Národni Divadlo, que foi uma experiência diferente de tudo, e guardo na memória as cores, imagens e toda a movimentação daqueles bailarinos no palco, foi surreal estar ali.
São muitas atrações na cidade, algumas são bem conhecidas, como o relógio astronômico, localizado na parte sul do edifício da Prefeitura, e é um dos relógios medievais mais famosos. Curioso, pois sua função não era marcar a hora, mas representar as órbitas do sol e da lua.
A praça da cidade velha com suas várias atrações, a Casa Dançante, famosa por suas formas arrojadas (e fascinantes pra mim que sou arquiteta) localizada às margens do Rio Moldava, e tantas outras fazem de Praga uma cidade atrativa e cheia de surpresas.
Recomendo muito estudar a cidade e conhecer toda a potencialidade antes de chegar, tem muita coisa pra se divertir e mergulhar na cultura. Não passe menos de cinco dia na cidade, pois tem repertório!
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Última parada no Leste em grande estilo: a magnânima Budapeste
Até ali, tudo correndo bem e fluindo, cada dia com muitas andanças e descobertas por aqueles lugares tão novos e inusitados, o que via nos livros de história, revistas de viagem agora estava ali, a alguns passos de mim!
Uma sensação ótima, que só aumentava a felicidade de lá em janeiro ter escolhido sim, seguir pra vida, e quanta vida eu encontrei nessa viagem!
De Praga eu segui para meu último destino no Leste, a cidade de Budapeste na Hungria. E que cidade que me encantou!
Considerada uma das cidades mais belas da Europa, com suas dez pontes, sobre o lindo Rio Danubio, é a fusão das antigas cidades de Buda, na margem direita do rio e Peste na margem esquerda.
Eu me hospedei bem no final da Vaci, uma das ruas mais famosas de Budapeste, e pra mim que adoro uma exploração e andança, foi perfeito. Era bem central e foi muito fácil me deslocar.
O Castelo de Buda é magnânimo! Que construção imponente! Assentado na face sul da colina do castelo, domina a paisagem e a mente de quem passa por lá.
Todas as suas alas e edifícios, desde os fragmentos medievais mantidos à parte reconstituída no pós-guerra.
É absolutamente fascinante, todos os museus, porões e obras de arte. É de tirar o fôlego pra quem ama viajar, descobrir novas culturas e vivenciar novas experiências. Além do Castelo, o prédio do Parlamento é parada obrigatória para quem vai à Budapeste.
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Uma Jornada de Gratidão à Vida
Após toda essa verdadeira jornada e com uma sensação maravilhosa, de tanto alimento pra alma, imersão em cultura e arte, eu finalizei minha viagem/aventura de celebração e gratidão pela vida.
Retornei a Viena e de lá a Paris para então finalmente embarcar em meu voo de volta ao Brasil.
Foi uma viagem de incríveis e inesquecíveis 21 dias. Emblemático e carregado de significado, o número 21 é associado aos processos de mudanças de hábitos ou criação de novas rotinas.
Eu o entendo como um portal. Nestes meus 21 dias de mergulho pra dentro através do movimento externo de viajar, descobri novos caminhos internos e estabeleci novos desafios e planos para seguir em frente.
E desta viagem retornei, além de feliz, com a certeza que viajar é não só um prazer, como uma necessidade para alimentar a minha alma Viajera. Nos encontramos pelo mundo!
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