Chegando em Paris, fui até o hostel, larguei as malas e me joguei!
Comecei na Torre Eiffel, e chorei feito uma criança… estamos falando de 2007, crianças! Então não tinha Instagram (e um esboço do Facebook) para mostrar essas coisas para a família (uhum!).
Então eu gravava vídeos, na minha câmera digital, para mandar depois. Tive que fazer três takes para não mandar o vídeo com aquela voz embargada, cheia de choro, que a sua mãe adora ouvir quando você está sozinha no mundo!
Na torre, eu passei umas duas horas tirando fotos, andando pelo jardim, subindo nas coisas, vendo ratos nas lixeiras, e fazendo a turista.
Sem ninguém para dizer “vamos ficar mais um pouco” ou “já deu, vamos para outro lugar”: eu decidia o horário e o roteiro de tudo! Estava no céu…
Como a maioria das coisas que eu queria ver estavam na Champs-Élysées, eu decidi andar aquela avenida inteira.
Eu nunca me perdi tanto na vida! “Olha que rua linda!” e entrava ali… “Olha a janela florida! Tem outra ali do lado!” e lá ia eu. E quando eu me dava por mim, onde está Camile?
Perdida pelas ruas de Paris! E é verdade que os parisienses não gostam de pessoas que perguntam se eles falam inglês… =/
Mas eventualmente, eu achava meu caminho de volta à Champs-Élysées, rumo ao Arco do Triunfo e ao Museu do Louvre. Eu andei tanto nesse dia e fiquei tão cansada que você consegue ver nas fotos o meu humor mudando à medida que o dia vai escurecendo.
Muitas selfies, claro. Viajar sozinha significa aprender com maestria a arte das selfies.
O dia seguinte teve menos andança. Eu pude acordar a hora que quis, comer no restaurante de minha escolha e ganhar as ruas de Paris mais uma vez.
No meu segundo (e último) dia em Paris, eu fui à catedral de Notre Dame e tive a oportunidade de passar um tempão admirando todas as pequenas esculturas em sua fachada.
Não é à toa que ela demorou séculos para ficar pronta – cada pequeno rosto talhado na entrada tem uma expressão magnífica.
De lá, direto para o Louvre, onde passei horas andando e absorvendo toda aquela grandiosidade ao meu redor.
Sempre que combino uma viagem com alguém, tenho que colocar em contrato a quantidade de vezes que vão me deixar ir em um museu… mas sozinha não! E eu não me arrependo de um minuto sequer das seis horas que passei andando pelo Louvre.
Viajar com amigos e família tem suas vantagens? Claro que sim! É muito bom ter com quem dividir as coisas – emocional e financeiramente – e compartilhar lembranças, mas eu aconselho todo mundo a não descartar viajar sozinha até você tentar. Você vai se surpreender!
Na parte 2, vou contar outras experiências viajando sozinha. Como a vez que fui para Nova York no Natal e o tiozinho agarrou a minha bunda quando pediu para tirar uma foto comigo! Aguarde no Blog La Viajera!
Quer realizar o sonho de viajar ou fazer um intercâmbio nos Estados Unidos? Conte com a agência La Viajera, entre em contato!
5 respostas em “De sonhar na Belina a realizar em Paris – por Camile Freitas”
Boa, Camile, adorei sua narrativa, viajei um pouco com vc e com seus delírios e deleites. Quero mais. Aguardando a próxima Viajera…Bjus
Ebaaa! Ja ja teremos a parte 2.. aguarde! rs <3
Nossa.
Que bom ler a narrativa da minha “caçulinha”. A Belina verde realmente era o “busão” da família: às vezes cabiam dezesseis dentro dela, como da vez que fomos para o Estádio do Pacaembu assistir ao “Bon Jovi” ou quando voltava das festinhas com a gurizada da redondeza!
Essa onda de viajar não era só da Camile, mas de todos!
Quantas alegrias e quantas confusões! Meu filho levando para casa cascas de mariscos (e fediam esquecidos na gaveta) ou minhas filhas levando os seus bichinhos de estimação (cágados, hamsters, etc.) e esquecendo-os no carro! E os bichinhos sofriam – e nós também por eles. E íamos para o Norte, Sul e para todos os lados que tivéssemos chance.
Viajar sozinho é ótimo, mas quando você tem a companheira (ou companheiro) certa, é muito melhor.
Hi cutie! Do you have your own travel blog now, thats fantastic!
Congrats on it
Maybe a post in English 😊💐
Proud of you!!!
Hey Mandy, how are you? The blog is mine (Evelyn Cheida) and I invite women of all ages and walks of life every week to tell their experiences. I created this space to empower women to travel alone, giving them voice, that´s the difference of La Viajera!
I´m glad you enjoyed, please tell your friends and follow the blog on Instagram and Facebook! 😉